quinta-feira, 30 de junho de 2011

PRACTITIONER EM PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA

A Programação Neurolinguística é um modelo de comunicação, aprendizagem e mudança que instrumenta as pessoas com habilidades práticas que alavancam objetivos pessoais e profissionais. Ela foi formulada em bases multidisciplinares, como psicologia, lingüística, cibernética e a teoria da comunicação e sua evolução tem sido constante desde seu início, no início dos anos 70.

A metodologia foi desenvolvida com uma extensa “modelagem” de pessoas que realizaram seus objetivos em várias áreas, ou seja, um estudo das estratégias de excelência que dependem de elos de pensamento e ação. A missão fundamental da PNL é revelar a estrutura mais profunda das pessoas e como essa estrutura acaba sendo expressa no mundo, através de nossos comportamentos, comunicação e relacionamentos com os outros.

Objetivo

O curso Practitioner em PNL do Núcleo Pensamento & Ação visa instrumentar o participante com habilidades de comunicação e auto-gestão de excelência pessoal, que serão o fundamento de grande crescimento profissional, bem como de realização pessoal.

O Programa desta Formação Practitioner em PNL desta proposta está alinhado com a Educação para o Século XXI segundo a UNESCO, em relatório descrito por Jacques Delors sobre os Quatro Pilares da Educação Integral do Ser: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver, Aprender a Ser

O curos vai tem duaração de 130h, maiores informações pelo telefone 68-8411+9884

Breve em Rio Branco - Acre

De saída do PV, Marina libera aliados para migrar a outras siglas | Jornal Correio do Brasil

De saída do PV, Marina libera aliados para migrar a outras siglas | Jornal Correio do Brasil: "a outras siglas"

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Superesportes - Automobilismo: notícias sobre o mundo da velocidade - Red Bull espera perder 0s5 por volta sem o difusor aquecido

Superesportes - Automobilismo: notícias sobre o mundo da velocidade - Red Bull espera perder 0s5 por volta sem o difusor aquecido

5 passos para atingir seus objetivos profissionais

Executivo avalia a importância do planejamento e explica como elaborá-lo da maneira mais eficiente para se conseguir sucesso profissional

Que a vida tem seu próprio caminho e que nem sempre o que planejamos acontece, não é segredo para ninguém. Mas isso não dispensa a elaboração de um plano de carreira, principalmente se o profissional quer aumentar suas chances de sucesso na conquista de seus objetivos.

O CEO do Grupo Soma, Antônio Carminhato, apesar de reconhecer que muitos executivos de sucesso não fizeram um plano de carreira, avalia que é fundamental os jovens sem muita experiência, e mesmo os executivos formados, se preocuparem com um planejamento.

Traçar metas, definir objetivos e saber onde se quer chegar é importante, pois só com esses dados em mãos você vai saber o que é preciso fazer para conquistar seus objetivos.

Tenha um modelo

Carminhato sugere que antes de tudo o profissional tenha um benchmark, ou seja, um modelo de executivo que ele admire. 


“Se ele tiver um modelo, um profissional que ele admira, ele poderá traçar um plano de carreira baseado na experiência de outros executivos”, avalia Carminhato. Encontrado seu benchmark, é o momento de traçar suas metas e objetivos. É indispensável que o indivíduo tenha um objetivo profissional. Caso não o tenha, o plano de carreira não será necessário, mesmo porque, nesses casos, qualquer destino é válido. 

    Chad McDermott/ iStockPhoto    
       
     Caso não tenha um objetivo de carreira, o plano não será necessário, porque, nesses casos, qualquer destino é válido, destaca o executivo     



Defina suas metas 

Para traçar seu plano de carreira, saiba que é sempre bom ter uma meta factível, considerando o médio e o longo prazo. O CEO do Grupo Soma fala em prazos de cinco a dez anos. A faixa temporal sugerida é interessante, pois tudo vai depender muito do que se pretende atingir. Para determinados objetivos, cinco anos é um prazo insuficiente, mas para outros, dez é demais.

Tenha em mente também que, na definição do plano de carreira, o imediatismo é um grande inimigo. Saiba que tudo no mundo profissional é lento e gradual, “ninguém sai da posição de estagiário e vira gerente”. É preciso considerar toda a escala de evolução dentro da empresa para que se atinja o determinado status planejado.

Desenvolvendo as competências

Mas sejamos práticos: como um plano de carreira vai te ajudar? “Ele ajuda principalmente no sentido de definir um cenário claro e palpável do que você precisa para chegar onde quer”, afirma Carminhato.

A ideia é a seguinte: depois de traçar seu objetivo profissional, observe aquele modelo de executivo que você definiu inicialmente. Dessa observação, coloque no papel as competências que ele possui e confronte com as suas. Veja o que você precisa desenvolver e reconheça o que não domina.

Esse trabalho vai ajudar a deixar as coisas mais claras, pois você percebe onde está, onde quer chegar e o que precisa fazer para que tudo aconteça. Com isso claro e bem definido, é possível traçar metas de ano em ano, ou seja, nos próximos dois anos, por exemplo, foque no desenvolvimento de determinadas competências que acredite ser mais interessantes; nos dois anos seguintes, escolha outras. Assim, você vai conquistando as competências de uma forma gradual e consistente.

Reciclagem profissional

No curso da sua carreira, oportunidades para realizar uma reciclagem profissional não vão faltar, mas cuidado, tudo deve ser muito bem avaliado e ponderado. Em uma época na qual os profissionais trocam muito mais de emprego do que se costumava fazer, é importante não se precipitar.

“Reciclagem profissional é saudável, mas a reciclagem de uma forma acelerada, não”, o CEO do Grupo Soma ainda complementa que deve haver um período de equilíbrio entre a troca de posição e o tempo mínimo que o profissional deve ficar na empresa.

O ponto crítico para decidir entre sair ou não de uma empresa deve ser as oportunidades de desenvolvimento que a mesma oferece. Então, veja se sua empresa está lhe oferecendo essas oportunidades, e que elas sejam sólidas e reais, e, em caso afirmativo, prefira aproveitá-las a buscar outras posições. Se acreditar que já esgotou todas as oportunidades, então é hora de mudar.

Lembre-se sempre: a análise deve ser fria, madura e sem qualquer tipo de envolvimento emocional. Tenha ainda em mente o longo-prazo, não se deixe levar pelo imediatismo do curto prazo. “Pode ser que uma mudança rápida de emprego traga uma satisfação momentânea na nova posição, mas pode gerar um outro processo de estagnação que não estava previsto”, avalia Carminhato.

Outros pontos que são importantes considerar na análise são, em primeiro lugar, se você gosta do que faz, se é reconhecido e, também, a questão do salário, que pode não ser o ideal, mas deve estar adequado pelas atividades que desenvolve dentro da empresa.

E se no meio do caminho as coisas não forem exatamente como você pensava?

Hoje, o mercado e as pessoas estão muito mais flexíveis do que há alguns anos. Se você percebeu que a profissão escolhida não era exatamente aquilo que esperava, considere fazer uma segunda graduação, por que não?

A questão aqui é responder a perguntar fundamental: vou ficar os próximos 50 anos assumindo o erro que eu fiz ou vou tomar uma decisão e fazer aquilo que eu gosto? Lembre-se ainda que a vida profissional já não é mais de 30, 35 anos como era no passado; ela agora é muito mais longa, pela própria longevidade da população.

Com isso em mente, avalie muito bem e prefira atrasar quatro ou cinco anos sua carreira profissional do que estragar o resto da sua vida. A decisão, claro, é extremamente pessoal e não deve, em hipótese alguma, ser tomada pela impulsividade.

Não esqueça, porém, que o curso da vida pode levá-lo para caminhos jamais planejados, mas isso não dispensa um plano de carreira. “Não é porque o mar vai estar tumultuado que eu não vou fazer um planejamento da travessia do oceano, não vou deixar meu barco ao léu só porque pode acontecer uma coisa lá no meio do oceano”.

O plano da travessia é sim essencial e, se lá no meio do oceano tiver uma turbulência,  você com certeza vai estar muito mais bem preparado para decidir do que se não tivesse feito o plano antecipadamente.
 

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10 dicas para conseguir um aumento salarial

Grande parte do sucesso de uma negociação salarial está em suas mãos, o que não o autoriza a cometer gafes, tais como invadir a sala do chefe ou reduzir o ritmo de trabalho


Os recentes episódios, envolvendo soldados do corpo de bombeiros do Rio de Janeiro, trazem à tona a questão dos reajustes salariais e da desigualdade social, ainda dominante no país. De um lado, homens que arriscam suas vidas lutando por um soldo digno, o qual possibilite a sobrevivência de sua família. Por outro, deputados, senadores e agora prefeitos e assessores, os quais, com a faca e o queijo na mão, duplicam ou triplicam seus vencimentos, compram carros importados e criam projetos para inflar seus já gordos contracheques.
Entre os extremos da pirâmide, estão milhões de brasileiros que atuam na iniciativa privada, seja em micro, pequenas, médias ou grandes corporações, os quais convivem com a lei da oferta e da demanda, ajustando seus vencimentos de acordo com as variações do setor, mercado e economia. A este grupo, listo dez dicas que poderão ajudá-los em sua próxima negociação.

Políticas de recursos humanos: algumas companhias costumam classificar seus funcionários por cargos e faixas salariais, as quais são subdivididas por quartis. Um mesmo cargo pode estar em diferentes faixas e diversos quartis, dependendo da senioridade do profissional. Entender seu posicionamento auxiliará na montagem inicial de sua estratégia.

Bolsa de salários: nem todas as empresas costumam pagar salários aproximados a cargos similares, ainda que tenham portes idênticos ou pertençam ao mesmo segmento. Pesquisas salariais e conversas com colegas do setor poderão ajudá-lo a comparar seu holerite com a concorrência.

Compensação total: avalie os benefícios oferecidos pela empresa além do salário fixo mensal. Coloque na ponta do lápis itens como: subsídios em cursos de línguas ou pós-graduação, bônus em dinheiro ou ações, previdência privada complementar, vales alimentação, reembolso médico e odontológico. Some e calcule sua remuneração anual. Você poderá se surpreender positivamente com o resultado.

    TommL/istockPhoto     
       
    Grande parte do sucesso de uma negociação salarial está em suas mãos, o que não o autoriza a cometer gafes, tais como invadir a sala do chefe ou reduzir o ritmo de trabalho     


Oportunidades de carreira: apesar da pressa da atual geração Y em galgar a pirâmide hierárquica através da troca de empregos, pare e avalie o histórico dos profissionais de sucesso da companhia. Onde estão e como chegaram lá? Com o achatamento das estruturas, promoções laterais para outras áreas, funções, mercados ou geografias podem ser movimentos interessantes.

Situação da companhia: analise o momento pelo qual a empresa está passando. Queda nas vendas, perda de contratos, corte de custos e demissões, costumam não combinar com pedidos de aumento salariais, mesmo que justificados. A resposta negativa será possivelmente amparada por um dos motivos listados.

Fatos e realizações: caso ainda esteja disposto a pedir aumento, faça-o com base em números e ações tangíveis. Aumento de vendas, lançamentos de produtos, criação de processos, abertura de clientes. Mostre como seu desempenho tornou possível a mudança. Comentários de clientes, fornecedores e colegas de trabalho podem também ser utilizados em alguns casos.

Hora certa: em algumas companhias, há momentos dedicados para fazer sua solicitação, tais como avaliações de desempenho. Quando não houver, utilize seu feeling para escolher a hora certa. Avalie o humor de seu chefe, agendando um horário reservado para conversarem. Evite épocas de auditoria, finais de mês ou visitas estratégicas, quando os nervos costumam estar à flor da pele.

Privacidade: mantenha a discrição com relação a seus colegas de trabalho. Envolvê-los poderá gerar conversas paralelas através da rádio peão. Em épocas de web 2.0, evite também enviar emails, participar de grupos ou postar comentários que possam chegar ao conhecimento da empresa ou de seu superior.

Ética: em alguns casos, você poderá ter outra proposta em mãos, o que aumentará consideravelmente seu poder frente a seu superior. Esteja, porém, preparado para uma eventual resposta negativa. Neste caso, não haverá outra opção senão a porta de saída. Deixá-la aberta é obrigação e sinal de inteligência. Lembre-se que o mundo dá voltas.

Opções: avalie alternativas além do salário, cujo aumento poderá não ser possível devido aos critérios já mencionados. Benefícios indiretos podem tornar sua compensação total atraente, assim como novas funções contarem pontos em sua experiência profissional, valorizando seu currículo.

Como conclusão, grande parte do sucesso de uma negociação salarial está em suas mãos, o que não o autoriza a cometer gafes, tais como invadir a sala do chefe, reduzir o ritmo de trabalho, realizar piquetes ou incitar colegas a fazer greves.

Acredite no IPMA: informação + planejamento + momento + alternativas, como base do sucesso. Caso deseje algo mais rápido, invista em algum cargo legislativo ou executivo, ocupando-o ou se aliando a alguém que os possui. As regras, porém, serão totalmente diferentes das anteriormente mencionadas, as quais felizmente eu não tenho a receita.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Suicídio da agricultura

Excelente desempenho da atividade econômica só vai se sustentar se o Brasil encontrar uma solução para os desafios do ambiente.
Se a agricultura brasileira não conseguir sustentar a impressionante trajetória das últimas décadas, será devido à incapacidade de resolver com inteligência o desafio do meio ambiente.
Talvez não haja na história econômica do Brasil nenhum exemplo tão indiscutível de transformação de eficiência e produtividade como na agropecuária. Essa modernização só se tornou possível graças à pesquisa tecnológica, que erradicou o pessimismo sobre a agricultura tropical.
A tecnologia, afirma-se, permitiria expandir a produção sem devastar mais a floresta e o cerrado que restam. Os 70 milhões de hectares de pastagens degradadas poderiam servir de reserva à expansão agrícola ou florestal.
Em teoria, tudo isso é verdade. Na prática, o que se vê é pouco.Sinais positivos como o aumento de produção em proporção maior do que a expansão da área plantada são largamente compensados pela destruição. De forma inexorável, a fronteira agrícola avança rumo ao coração da floresta amazônica.
O choque da devastação em Mato Grosso estimulada pelo projeto de lei aprovado na Câmara provocou a mobilização do governo em verdadeira operação de guerra. O resultado foi pífio: a destruição apenas se reduziu marginalmente. Essa mesma desproporção entre esforços de preservação e resultados precários, geralmente revertidos logo depois, caracteriza o panorama de desolação em todas as regiões e em todos os biomas: mata atlântica, caatinga, Amazônia, cerrado, árvores de Carajás convertidas em carvão para o ferro-gusa.
As entidades do agro protestam que suas intenções são progressistas. Contudo o comportamento de parte considerável de seus representados desmente as proclamações. Mesmo em Estado avançado como São Paulo e lavoura rentável como a da cana, quantos recuperaram as matas ciliares de rios e nascentes?
Tem-se a impressão de reeditar o debate sobre o fim da escravatura. Todos eram a favor, mas a unanimidade não passava de ilusão.
É fácil concordar sobre os fins; o problema é estar de acordo sobre os meios e os prazos. Sempre que se falava em datas, a maioria desconversava: o país não estava preparado, era preciso esperar por futuro incerto e distante.
Em 1847, um agricultor esclarecido, o barão de Pati de Alferes, se escandalizava com a aniquilação da mata atlântica no manual prático que escreveu sobre como implantar uma fazenda de café: “Ela mete dó e faz cair o coração aos pés daqueles que estendem suas vistas à posteridade e olham para o futuro que espera seus sucessores”.
De nada adiantou: o café acabou devido à destruição dos solos. A joia da economia imperial deu lugar às cidades mortas fluminenses e paulistas. Não foi só naquela época. No auge da pecuária no vale do rio Doce, como lembra o ex-ministro José Carlos Carvalho, um hectare sustentava 2,8 cabeças de gado; hoje, mal chega a 0,6! Produto do passado da erosão e da secagem das nascentes, o processo agora se acelera por obra do aquecimento global, que atingirá mais cedo e mais fortemente áreas tropicais como o Brasil. Sem compatibilização entre produção e ambiente, o destino da agricultura será o do suicídio dos fazendeiros fluminenses e do rio Doce.
Rubens Ricupero, é economista, ex-ministro do planejamento, e ex- secretariao geral da UNCTAD-  organismo das naçoes unidas para o desenvolvimento e o comercio.  Atualmente é professor universitario.
Artigo publicado originariamente na Folha de S. Paulo, em 26 de junho de 2011

Seis mil brasileiros tiveram entrada proibida em países europeus em 2010

O país que mais impediu a entrada de brasileiros foi a Espanha, seguido da França; Itamaraty discute a possibilidade de o Brasil adotar o princípio da reciprocidade

Da Redação do G1
Os brasileiros foram os estrangeiros que mais tiveram a entrada proibida nos aeroportos da União Europeia no ano passado. A Espanha foi o país que mais impediu. Em 2010, seis mil brasileiros foram barrados em aeroportos europeus – 12% do total das entradas recusadas. Em seguida, muito atrás do Brasil, estão os Estados Unidos, com 2.338 cidadãos não autorizados a entrar em território europeu.

O país que mais impediu a entrada de brasileiros foi a Espanha, seguido da França. Em 2008, o Brasil viveu um problema semelhante com a Espanha. Na época, os dois países chegaram a assinar um acordo para encerrar a crise dos imigrantes e turistas barrados em aeroportos.

O governo brasileiro ainda prefere buscar o caminho do diálogo e da conciliação. Mas no Itamaraty se discute a possibilidade de o Brasil adotar o princípio da reciprocidade - ou seja, passar a exigir - principalmente dos espanhóis que chegam ao Brasil - comprovante de hospedagem e extrato de conta bancária.

O professor de direito internacional, Jorge Galindo, dizem que os estrangeiros exageram nas restrições por medo da concorrência. “Os europeus eles se sentem realmente muito acuados, muito inseguros de que vão perder empregos de seus cidadãos pra estrangeiros. Isso aí pode ser um caso realmente de discriminação. É algo terminantemente vedado pelas normas de direito internacional”.

Produtos destinados a índios em situação de risco estragam no pátio da Funai

Alimentos foram destinados ao Estado pelo governo federal e deveriam beneficiar povos indigenas de várias aldeias
Alegando falta de combustível, coordenação da Funai, a Fundação Nacional do Índio  em Rio Branco deixa mais de mil quilos de produtos alimentícios em pátio externo. A demora em fazer a entrega dos alimentos, perdeu-se todo o estoque de Fubá, por causa da data de validade.
Esses produtos chegaram á sede da Funai no início do mês de abril: Arroz, feijão, açúcar e leite em pó. Todos os alimentos foram destinados pelo Governo Federal para que a Fundação entregasse nas aldeias que tem famílias em situação. Só que a demora em fazer a entrega completou dois meses, e os alimentos continuam numa varanda com apenas uma lona cobrindo parte das embalagens.
O fubá está em sala separada porque chegou ao limite da data de validade há uma semana, e não pode ser mais consumido. O leite em pó será o próximo a se perder. A data de validade é até o início de agosto, o restante dos produtos, tem validade entre setembro e novembro.
A Coordenadora da Funai Maria Vanizia Nascimento não divulgou a quantidade de alimentos estocados, nem quanto se perdeu com o fubá. Mas garantiu que até a próxima semana todos os alimentos serão entregues.
Os produtos fazem parte de um programa do Governo Federal, no qual, a Conab envia aos Estados alimentos para cestas básicas. A cesta deve ser entregue ás famílias que perderam o roçado, que tiveram aldeias alagadas pelos rios. A coordenação Funai explicou que a comida veio, mas faltou o dinheiro do combustível e aluguel de carros e barcos. Sem ter como entregar, os produtos estão no pátio há dois meses.
Nesta segunda-feira algumas mercadorias serão levadas para aldeias Nukinis no Juruá. Outra leva vai para a aldeia Xanenawa em Feijó. O restante, garante a coordenadora, deve ser entregue até a semana que vem para índios que moram nos municípios de Assis Brasil, Manoel Urbano, Sena Madureira, Boca do Acre e Pauini ambos no Amazonas. Quanto ao fubá perdido não foi explicado quem vai pagar o prejuízo.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Brasil não cumpre critérios mínimos para eliminar o tráfico de pessoas, diz relatório dos EUA

Governo norte-americano recomenda endurecer a legislação, além de aumentar o combate
Do R7
Um relatório sobre tráfico humano no mundo, divulgado nesta segunda-feira (27) pelo governo norte-americano, afirma que o Brasil não cumpre padrões mínimos para acabar com o tráfico de pessoas, apesar dos esforços significativos para isso.
“Em países onde o crime é prevalente, como Camboja, Tailândia, Filipinas, Índia, Brasil, Jamaica e Quênia, a percepção popular atribui a principal fonte de demanda a estrangeiros, predominantemente ocidentais, em busca de crianças para turismo sexual”, diz o documento apresentado pelo Departamento de Estado dos EUA. Segundo o estudo, essa percepção leva a um foco desproporcional sobre como enfrentar o turismo sexual infantil, em oposição à questão igualmente significativa da prostituição infantil.
O texto afirma ainda que, no Brasil, as investigações sobre o tráfico de pessoas aumentou durante o ano, e autoridades condenaram sete policiais de cumplicidade com traficantes. No entanto, poucos dos condenados cumpriram tempo na prisão. Não há condenações reportadas sobre tráfico interno de pessoas.
Autoridades continuam a fazer operações para identificar vítimas de trabalho escravo e mantêm escritórios anti-tráfico em oito Estados, afirma o relatório. Os serviços de abrigo e proteção para vítimas são considerados inadequados, inclusive aqueles para homens vítimas de trabalho forçado ou exploração sexual.
De acordo com o texto, autoridades continuam a fazer parcerias com a sociedade civil e organizações para conscientizar as pessoas sobre o tráfico e punir empresas que lucram com o trabalho escravo. “Apesar dos esforços contínuos de prevenção ao turismo sexual com crianças, não há relatos de processos e condenações de turistas que exploram crianças”, diz o documento.
O Departamento de Estado dos EUA, comandado por Hillary Clinton, faz uma série de recomendações ao Brasil. Entre elas, está o aumento de esforços de investigação e acusação formal dos envolvidos com o tráfico, incluindo os casos internos. O governo norte-americano pede atenção especial aos crimes relacionados a crianças, além de recomendar mudanças na legislação, para que torne mais severas as sentenças de criminosos do tráfico, para que elas não sejam convertidas em “serviço comunitário”. 
A interação entre mecanismos federais, estaduais e locais também deve ser melhorada, afirma o texto. Além disso, o fundo para assistência, abrigos e proteção de vítimas deveria ser maior, já que elas correm o risco de voltar a ser exploradas.

Promessas de integração não cumpridas em Cruzeiro do Sul

Dom, 26 de Junho de 2011 22:42
 VERDURAS_INTERNO
A declaração é do comerciante Ataide Souza. Ele está há três anos em Cruzeiro do Sul e veio de Rio Branco atraído exatamente pela promessa do ex-governador Binho Marques [PT] e do ex-presidente da Assembleia Legislativa do Acre, Edvaldo Magalhães [PcdoB]. No dia 09 de dezembro de 2009 eles anunciaram a sonhada integração comercial com o Peru. Na ocasião, a promessa era de que em 2010, a importação de hortifrutis seria o primeiro resultado concreto do processo de integração do Acre com o Peru iniciado desde o encontro entre Lula e Alan Garcia em Rio Branco, dia 28 de abril de 2009, com a participação dos ministros mais importantes dos dois países. Tudo ilusão.
Há dois anos os comerciantes de Cruzeiro do Sul esperam pela chegada do novo carregamento de hortifrútis. Alguns deles, como Ataide Souza pagaram R$ 10 mil pelas novas mercadorias que nunca chegaram ao destino.
- Tem comerciante grande que investiu muito mais e até hoje espera assim como a gente pelo produto que nunca chegou – contou Ataide.
Para não haver dúvidas, Ataide afirmou que a última compra foi feita no nome da esposa, Edileide Aguiar Costa, que é a representante comercial do seu estabelecimento, localizado ao lado da Rodoviária de Cruzeiro do Sul. O fato foi confirmado pelos grandes empresários que temendo represálias, não gravaram entrevistas.
Conforme o ac24horas apurou, a Associação Comercial do Alto Juruá (ACAJ) providenciou toda documentação exigida para a importação dos produtos e o alfandegamento em caráter precário. O descaso das autoridades envolvidas em todo o processo vem sendo duramente criticado pelo vereador tucano Romário Tavares [PSDB]. Em entrevista a nossa reportagem, Tavares disse que a população de Cruzeiro do Sul e do Vale do Juruá criou uma expectativa muito grande em torno de todo o projeto.
tucano- Ficamos felizes com a ideia, mas na prática só aconteceu uma viagem com os produtos já fora da qualidade exigida. A gente ficou triste. Esperamos que não aconteça mais esse tipo de promessa de pessoas que estão no poder. Nosso povo está cansado de ser enganado.
Tavares disse que é típico do governo do PT vir a Cruzeiro do Sul reunir e anunciar investimentos milionários sem que nenhum dos projetos aconteçam de forma concreta. Para o vereador, “o povo precisa de políticos que tenha mais compromissos”, concluiu.
Mesmo nesta época do ano, em que a estrada oferece trafegabilidade, a população de Cruzeiro do Sul continua pagando caro pelo quilo de tomate, cebola, batata e cenoura, que variam entre R$ 2,75 até R$ 4,00 o quilo.
O ac24horas tentou sem sucesso falar com o atual secretário de indústria e comércio, o ex-deputado Edvaldo Magalhães.
Da redação de ac24horas, Jairo Carioca.

 
 Temperaturas em declínio com mínima prevista de 2ºC em MS
Segunda, 27 de Junho de 2011 - 06:04
Fonte: Da redação
Foto: Divulgação
Formação de geada no sul
Conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a segunda-feira (27) em Mato Grosso do Sul será de céu parcialmente nublado passando a claro com névoa úmida no sul, centro e leste. Nas demais áreas, o dia será de céu claro com névoa seca. Possibilidade de formação de geado na região sul.

Em Campo Grande, o dia segue parcialmente nublado passando a claro com névoa úmida.

A temperatura no estado, em ligeiro declínio, varia entre máxima de 22ºC e mínima de 2ºC. Na Capital, a máxima não deve ultrapassar os 18ºC e mínima será de 7ºC.

RJ: oposição quer criminalizar favores de empresários a Cabral


Após o acidente de helicóptero revelar a proximidade do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), com o empresário Eike Batista e o dono da construtora Delta, Fernando Cavendish, a oposição pretende criminalizar o recebimento de favores de quem tem negócios com o Estado. A avaliação é de que a legislação atual não permite punir o governador por voar no jatinho de Eike ou se hospedar na casa de praia de Cavendish, que faturou R$ 133,7 milhões em contratos sem licitação com o Estado no ano passado. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Com base em um decreto assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002, os parlamentares pretendem impedir as autoridades federais de "receber presente, transporte, hospedagem, compensação ou quaisquer favores" de pessoas interessadas em decisões do governo. "Essas práticas são imorais, mas ainda não são ilegais no Estado do Rio", diz o deputado Marcelo Freixo (PSOL), que deve apresentar um projeto de lei nesta semana.