sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bancos fecham as portas para o público hoje. Saiba como pagar suas contas


Contas, porém, precisam ser pagas normalmente. Veja como acertar fatura e evitar multa

Do R7
Os bancos brasileiros não vão atender o público nesta sexta-feira (30). O motivo para manter as portas fechadas, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), é o tradicional balanço das instituições financeiras, que ocorre todo ano. 
    Após a pausa, as instituições voltam a funcionar normalmente na próxima segunda-feira (2).

    As contas que vencem hoje, porém, precisam ser pagas antecipadamente ou pelos meios eletrônicos para evitar multas e juros.

    Uma alternativa é o Internet Banking, que permite ao cliente acertar as contas pela internet. Outra opção são os caixas eletrônicos, que funcionam normalmente – vale lembrar que o dinheiro em espécie pode acabar em casos extremos, quando a procura por saques é intensa.
    Os clientes podem, ainda, agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las – no caso das que têm código de barras – nos próprios caixas automáticos ou nos correspondentes, como lotéricas, Correios e outros estabelecimentos comerciais. Já os boletos bancários registrados podem ser pagos por meio do DDA (Débito Direto Autorizado). 

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Novos servidores tomam posse no IFAC, nesta quinta-feira, 29



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Prof. Dr. Pedro Plese com novos servidores

Doze novos servidores tomaram posse nesta quinta-feira, 29,  nos cargos de Técnico Administrativo em Educação, níveis médio e superior, e docente de várias áreas do conhecimento no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre - IFAC, para atender as demandas da Reitoria e dos campi de Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Xapuri.
A posse dos novos servidores foi realizada pelo Pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós graduação, Prof. Dr. Luís Pedro de Melo Plese, que fez uma breve explanação da criação dos Institutos Federais e a importância da atuação dos servidores nos campi em que irão atuar.
O Prof. Marcelo Minghelli, Reitor Pro Tempore do IFAC, desde que assumiu a reitoria da instituição, tem trabalhado para que os aprovados nos concursos fossem convocados antes do final do ano. Desta forma, será possível realizar novos concursos públicos, previstos para o início do próximo ano. Os próximos servidores tomam posse no dia 3 de janeiro de 2012.
Tomaram posse na quinta-feira, 29, os seguintes servidores:
SERVIDORES EMPOSSADOS DIA 29 DE DEZEMBRO DE 2011
DOCENTES
NOME
CARGO
LOTAÇÃO
ANA SUZETTE DA SILVA CAVALCANTE
DOCENTE DE AGRONOMIA
SENA MADUREIRA
MÁRCIO CORREA VASCONCELOS
DOCENTE DE DIREITO
SENA MADUREIRA
JOÃO EVANGELISTA MOREIRA FILHO
DOCENTE DE ADMINISTRAÇÃO
SENA MADUREIRA
MARIA ERLENE MATO
DOCENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA
XAPURI
ADIMA JAFURI MAIA
DOCENTE DE PEDAGOGIA
XAPURI
DRIELLY CAMPOS DA SILVA
DOCENTE DE QUÍMICA
CRUZEIRO DO SUL

VALÉRIA BARBOSA FERREIRA SILVEIRA
DOCENTE DE LÍNGUA PORTUGUESA

CRUZEIRO DO SUL
LÚCIO FLÁVIO ZANCANELA DO CARMO
DOCENTE DE GEOGRAFIA
XAPURI
ANTÔNIO HENRIQUE MARTINS DE CARVALHO
DOCENTE DE HISTÓRIA
XAPURI

SERVIDORES EMPOSSADOS DIA 29 DE DEZEMBRO DE 2011
TÉCNICOS
NOME
CARGO
LOTAÇÃO
KÁTIA SOARES BEZERRA DE LIMA
ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
REITORIA
RONILDO REZENDE DA SILVA
ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
XAPURI
EDU GOMES DA SILVA
ASSISTENTE SOCIAL
SENA MADUREIRA

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Revista Veja coloca “A Privataria Tucana” na lista dos mais vendidos


Privataria
Depois de 19 dias de publicado o livro “APrivataria Tucana”, finalmente a Revista Veja inseriu o livro na lista dos mais vendidos
Passados 19 dias da chegada de “A Privataria Tucana”, escrito pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, a livrarias do país, a publicação foi inserida na lista dos mais vendidos de não ficção da semana da Veja na internet, nesta quarta-feira. Até a véspera, o site da editora Abril mantinha a obra de fora, apesar de outros levantamentos semelhantes destacarem o resultado de vendas do livro.
“A Privataria Tucana” apresenta documentos e informações sobre um esquema bilionário de fraudes ocorridos durante o processo de privatização de estatis na década de 1990, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Com 100 mil exemplares vendidos em menos de três semanas, segundo a Geração Editorial, a publicação chegou a esgotar no primeiro fim de semana de vendas.
Por meio de documentação públicos e obtidos na Justiça, o jornalista acusa o ex-caixa de campanha do PSDB e ex-diretor da área internacional do Banco do Brasil, Ricardo Sérgio de Oliveira, de ter atuado como “artesão” da construção de consórcios de privatização em troca de propinas. Familiares e pessoas próximas ao ex-governador de São Paulo e ex-ministro do Planejamento, José Serra, também são citadas por envolvimento em lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A pesquisa realizada pelo portal Comunique-se mostrou que o livro já estava entre os dez mais vendidos em algumas das principais lojas do país, como as livrarias Cultura e Saraiva, em que aparece na segunda posição no segmento de não ficção, atrás somente da biografia de Steve Jobs, empresário da Apple morto neste ano, escrito por Walter Isaacson.
Agora, no ranking da Veja.com, “A Privataria Tucana” aparece na sexta posição. Na última terça-feira (27), esta colocação era do livro “Feliz por Nada”, de Martha Medeiros, agora em terceiro lugar. O “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, do jornalista Leandro Narloch, antes na segunda colocação, passou para a quinta. Já o segundo lugar ficou para “O Livro do Boni”, que também estava excluído da relaçaõ de dez mais vendidos.
Segundo o Comunique-se, página voltado a um noticiário sobre comunicação e jornalismo, o site da revista da editora Abril alterou a data da semana de validade do ranking. Na terça, quando o livro do jornalista brasileiro não estava na lista, a data registrada era da semana atual. Nesta quarta, quando houve a mudança, a lista passou a ser datada do dia 21 de dezembro. A revista não prestou outros esclarecimentos sobre a mudança.

Cuba e reportagem da quarta-feira


Por Miguel de Cervantes 28/12/2011 às 20:14
Hoje, assistimos pela Rede Globo, mais uma excelente reportagem sobre Cuba.
Começam a permitir a venda de carros usados, com mais de 40 a 50 anos.
Carros novos de concessionárias do governo, só podem ser vendidos para a cúpula do governo, estrangeiros ou pessoas que comprovem a origem do dinheiro.
O salário de Cuba é o equivalente a R$ 17,00 (Dezessete reais).
A economia está em frangalhos… O comunismo está em via de extinção…. Cubanos querem liberdade, querem melhorar de vida, querem sair da ilha prisão, querem qualidade de vida.
Cubanos querem limpar a bunda com papel higiênico descente e não com o jornal O Gramma..

Empresa criada em ano de eleição deve respeitar limite de doação de campanha, diz TSE


Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Ao julgar hoje (28) o caso de um deputado estadual do Acre que, em 2010, recebeu doações expressivas de uma empresa criada no ano da eleição, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Levandowski, entendeu que doações de empresas criadas em ano eleitoral devem respeitar os limites percentuais previstos na legislação.
A Lei Eleitoral diz que pessoas jurídicas podem fazer doações a campanhas até o limite de 2% de seu faturamento bruto no ano anterior ao pleito. Para empresas criadas no ano da eleição, não é possível fazer esse cálculo. Nesse caso, na avaliação de Lewandovski, o limite deve levar em conta o capital social declarado pela empresa.
“O fato de a empresa ter sido fundada no ano da eleição, a meu ver, não tem o condão de afastar o regramento geral do dispositivo, qual seja, a proibição de doações ilimitadas às campanhas eleitorais”, argumentou Lewandovski durante o julgamento.
No caso julgado hoje, o deputado estadual Denílson Segóvia de Araújo recorreu ao TSE de uma sentença do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) que o condenou à perda de mandato por captação irregular de recursos. Nas Eleições de 2010, Araújo recebeu R$ 50 mil da empresa amazonense MGS Indústria e Comércio de Alimentos Ltda, criada no mesmo ano. O valor correspondia a 17% do total do capital social declarado pela empresa e a 40% de tudo o que o candidato recebeu durante a campanha. O TSE manteve a cassação do mandato de Araújo.
A decisão de hoje deve abrir precedente para outros julgamentos envolvendo doações de campanha de empresas criadas em anos eleitorais.
 
Edição: Rivadavia Severo

terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Fies: com novas regras, estudante obtém garantias para transferência de curso e faculdade

27/12/2011 9:30,  Por Redação, com ABr- de Brasília
O estudante que fez o empréstimo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), a partir de 14 de janeiro de 2010, e quer mudar de curso ou faculdade poderá requerer transferência. As novas regras foram publicadas na segunda-feira no Diário Oficial da União.
Fies
Estudantes do Fies estão dispensados do pagamento da taxa de matrícula da faculdade
Pelas novas normas, o desligamento do estudante de um curso ou uma instituição de ensino para se vincular a outra deve ocorrer em junho ou dezembro do semestre cursado ou suspenso. A transferência de curso é feita dentro de uma mesma instituição de ensino. Já a transferência de instituição ocorre com ou sem alteração do curso financiado.
Desde o último dia 23, estudantes que recorrerem ao Fies estão dispensados de pagar a taxa de matrícula na faculdade. Até então, os alunos tinham que, primeiro, pagar a matrícula na instituição de ensino para, depois, se inscrever no programa e receber o ressarcimento dos valores pagos.
Com a mudança, o aluno pode se inscrever no SisFies antes de concluir o processo de matrícula. As taxas serão custeadas pelo programa e os valores, incluídos no financiamento. Pela decisão, as instituições de ensino estão proibidas de cobrar a taxa ou mensalidade do estudante beneficiado pelo Fies. Os valores só poderão ser cobrados se o contrato de financiamento não for formalizado com garantia de isenção de juros.

Seis projetos ambientais na Amazônia recebem apoio do BNDES

Por Redação, com ABr- do Rio de Janeiro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou na segunda-feira a aprovação de três projetos ambientais na região amazônica, que receberão apoio não reembolsável no montante de R$ 26,2 milhões. Os recursos são oriundos do Fundo Amazônia.
BNDES
O Fundo Amazônia vai disponibilizar R$26,2 milhões para a execução de seis projetos ambientais na região amazônica
Os beneficiados são o projeto Assentamentos Sustentáveis na Amazônia, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam); e os projetos Anapu Rumo ao Selo Verde, da Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Anapu, e o projeto Jacundá, Município de Economia Verde, da prefeitura de Jacundá, ambas no Pará.
BNDES informou, por meio da assessoria de imprensa, que o projeto do Ipam contará com recursos no valor de R$ 24,9 milhões. É o primeiro projeto em assentamentos do Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) que receberá apoio financeiro da instituição. Ele pretende desenvolver a produção sustentável em pequenas propriedades rurais. Serão atendidas 2,8 mil famílias em dez assentamentos localizados no oeste paraense, em área de 260 mil hectares.
Com essas operações, o Fundo Amazônia soma 23 projetos em carteira, no valor de R$ 261 milhões. Os recursos são doados pelo governo da Noruega, pelo banco de desenvolvimento da Alemanha (KfW) e pela estatal brasileira Petrobras.
A direção do BNDES aprovou também, no âmbito da Iniciativa BNDES Mata Atlântica, apoio não reembolsável no montante de R$ 11 milhões para três projetos de reflorestamento que serão desenvolvidos nos estados do Paraná, de São Paulo e da Bahia. Os projetos permitirão recuperar 785 hectares do bioma. Os recursos são oriundos do Fundo Social do banco.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Chico Anysio é transferido para a UTI

Humorista foi internado, no Rio, menos de 24 horas após receber alta, com hemorragia no sistema digestivo.REDAÇÃO


Depois de sofrer uma hemorragia no sistema digestivo, Chico Anysio voltou a ser internado no Hospital Samaritano, zona sul do Rio, na quinta-feira, e, nesta sexta, foi levado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O humorista da Rede Globo não tem previsão de alta. As informações foram divulgadas ontem pela assessoria de imprensa do Samaritano, em boletim médico.
O documento diz que Chico chegou ao local com sangramento no estômago, já controlado. O quadro clínico do paciente, até o início desta noite, era estável, mas ainda inspirava cuidados.
O comediante foi hospitalizado menos de 24 horas após receber alta do mesmo hospital. Ele havia passado 21 dias no Samaritano por conta de uma infecção urinária, sendo liberado na quarta-feira, para ter um Natal em família. Entretanto, retornou ao local na tarde de quinta-feira, sem previsão de ganhar alta até as festas.
Durante todo o ano de 2011, a saúde de Chico se mostrou bastante abalada. No início do ano, ele passou 110 dias no Hospital Samaritano por conta de problemas cardiorrespiratórios. Neste período, chegou a passar por uma angioplastia. Em agosto, foi submetido a uma cirurgia para a retirada de parte do intestino grosso. Dois meses depois, voltou ao hospital com dores nas costas, ficando lá por mais cinco dias.

Saúde de Chico se mostrou abalada em 2011. Problemas começaram no início do ano

SALARIO MINIMO SERÁ DE R$ 622,00 EM JANEIRO


A presidente Dilma Rousseff assinou nesta sexta-feira (23) o decreto que prevê salário mínimo de R$ 622 a partir de janeiro de 2012. A decisão deve ser publicada no “Diário Oficial da União” no início da próxima semana. Desde o segundo mandato do presidente Lula, os reajustes anuais do mínimo têm seguido uma fórmula que combina o INPC acumulado desde o aumento anterior e o crescimento da economia do ano retrasado. Pela legislação em vigor, o arredondamento dos valores deve ser sempre para cima. Por conta disso, havia a expectativa de que o valor pudesse ser de R$ 625. De acordo com lei publicada no início do ano, que também estabeleceu o piso salarial brasileiro em R$ 545, essa metodologia será seguida pelo menos até 2015. Informações da Folha de São Paulo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

A escolha de Kassab: a política em detrimento da gestão da Capital

 Por José Dirceu

Questão de opção – mas, que prejudica a cidade e sua população. O prefeito paulistano, Gilberto Kassab (ex-DEM-PSDB, agora PSD), maior aposta política dos conservadores da direita saída das urnas de 2008 destrambelhou-se todo. Neste penúltimo ano de seu segundo governo, abandonou a administração. Não “acordou” até agora para voltar a comandá-la.
Pior, termina o ano também envolvido em denúncias de corrupção na inspeção veicular na capital(contratos com a empresa Controlar), na compra ipads para a Saúde. Sem contar que mal
avaliado. Na última pesquisa Datafolha, divulgada neste fim de semana, a população atribuiu nota 4,5 à sua administração. No dia seguinte, na mesma Folha, ele deu nota 10 à sua própria gestão.
Neste 2011 dedicou-se a fundar pela 3ª vez o PSD. Já começou errado, numa apropriação indébita, associando o partido ao desenvolvimentismo do ex-presidente Juscelino Kubitschek, o que o levou a tomar uma bronca da única filha viva de JK , Maristela Lopes Kubtschek. Ela veio a campo esclarecer que este PSD do Kassab não tem nada a ver com o do pai dela.
Partido parece uma nau dos insensatos
Mas, reconheça-se teve êxito na empreitada de formação do PSD. Quase acabou com o DEM (que perdeu a maior parte dos que migraram para ingressar no PSD) e outros menos cotados. E êxito, principalmente, naquilo a que Kassab se propunha: fundou um partido que não é de centro, nem de direita, nem de esquerda. E não é de oposição e nem governo. Aliás, é governo nos Estados e municípios onde o acolhem e encaixam como tal.
Com uma trajetória dessas, o novo partido do Kassab parece uma nau dos insensatos, um barco salva-vidas para tudo que era descontente dentro dos partidos em que estavam antes.Principalmente para todos os que alegam falta de espaço no partido em que estavam e querem disputar a eleição do ano que vem – e futuras – em legendas menos congestionadas por outros candidatos. O PSD pega e nele entra qualquer um.
Já na administração, no pouco que se dedicou a ela neste seu penúltimo ano como prefeito, Kassab manteve a toada dos anos anteriores: não aplicou a cada ano nem 10% das verbas originalmente destinadas em orçamento nas obras contra enchentes. Mas, as de publicidade e propaganda de sua administração dobram de um ano para outro – as vezes dobram mais de uma vez em um mesmo ano.
Obras de Kassab só vão ajudar contra enchentes em 2013
Quando cobrado, o prefeito costuma anunciar a retomada de planos e obras. Como não os iniciou nos dois primeiros anos de reeleito, nem nos 2,5 anos de mandato que herdou do prefeito José de Serra, Kassab os retoma sabendo que não dará tempo fazer dispondo só de um último ano de gestão. É honesto e franco: anuncia a retomada e já explica que as obras só estarão prontas no verão de 2013.
Como aconteceu esta semana: 2ª feira pp. a Prefeitura anunciou 130 intervenções em 32 bacias hidrográficas da capital. Obras contra enchentes. Mas, iniciadas no próximo ano, a prefeitura já avisou, só estarão prontas para a temporda de inundações de 2013.

Livro atiça bicadas entre Serra e Aécio

 Por Blog do Miro
Por Altamiro BorgesO livro de Amaury Ribeiro está causando forte “estresse tucano”. É o que informa hoje o jornalista Ilimar Franco na sua coluna no jornal O Globo:*****Por insistência do ex-governador José Serra, na reunião da Executiva do PSDB de anteontem, houve um debate sobre o livro “A privataria tucana”. Serra afirmou que a publicação tinha o dedo do PT, mas também do fogo amigo. Depois fez críticas duras a um grupo de comunicação. O secretário-geral do partido, deputado Rodrigo de Castro (MG), e o deputado Eduardo Azeredo (MG) não gostaram e saíram em defesa da empresa atacada.Para a Executiva tucana, Serra afirmou: “Sou a maior vítima de dossiês do partido”. E citou Caimã e Amaury Ribeiro Jr./Fernando Pimentel. Sobre o autor da publicação, comentou: “O Amaury é um inocente útil, temos de descobrir é quem mandou fazer.”Após relatar que leu o livro “A privataria tucana”, ele concluiu: “O livro tem cem mentiras em suas 345 páginas.”Serra também deu apoio à decisão do partido de processar o autor e a editora, dizendo que se tratava de um livro contra o partido e o governo do ex-presidente Fernando Henrique. E lembrou que a coleta dos dados para o livro começou quando havia uma disputa interna pela candidatura a presidente nas eleições de 2010.*****Amaury, PHA e ProtógenesNo debate de ontem à noite no Sindicato dos Bancários de São Paulo, que mobilizou cerca de 500 pessoas em plena semana do Natal, o jornalista Amaury Ribeiro disse não temer a “elite tucana paulista” e que possui ainda mais documentos oficiais sobre os crimes da privataria na era FHC. O deputado Protógenes Queiroz afirmou que a CPI, que acabara de protocolar, deverá desvendar todas estas sujeiras. E o blogueiro Paulo Henrique Amorim disse que o processo do PSDB ajudará a vender ainda mais livros.O que chama atenção na nota de Ilimar Franco, porém, não é a informação do esperneio dos tucanos, nocauteados pelo livro e pela instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito. O mais quente é que ela confirma o clima de guerra existente no PSDB. Os tucanos estão se bicando e de forma cada vez mais sangrenta. Penas voam para todos os cantos.Pó pára, Serra e Aécio“Serra afirmou que a publicação tinha o dedo do PT, mas também do fogo amigo… O Amaury é um inocente útil, temos de descobrir é quem mandou fazer… E lembrou que a coleta dos dados para o livro começou quando havia uma disputa interna pela candidatura a presidente nas eleições de 2010”.Será que o ex-governador paulista está se referindo ao senador mineiro Aécio Neves? Pó pára, Serra e Aécio!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Parecer final do Orçamento 2012 não prevê aumento para Judiciário e MPU

Por Agência Câmara

Texto pode ser votado quarta-feira na Comissão Mista de Orçamento e quinta no Plenário do Congresso. Negociação sobre reajuste para servidores e aposentados continua.
Beto OliveiraChinaglia e senador Vital do Rêgo, presidente da Comissão de Orçamento: votação na quarta-feira.
O parecer final da proposta orçamentária de 2012 não traz recursos para o aumento reivindicado pelos servidores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União (MPU) e pelos juízes e procuradores da República. O relatório, que foi entregue nesta segunda-feira (19) pelo relator-geral do projeto, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), também não prevê dotação para um reajuste real das aposentadorias e pensões do INSS. Com isso, os aposentados deverão receber apenas a reposição da inflação deste ano.
A concessão dos reajustes – cuja soma chegaria à casa dos R$ 20 bilhões – era um dos pontos mais controversos da proposta orçamentária deste ano. Para os servidores, o único reajuste que o projeto contempla já estava previsto no texto enviado pelo Executivo. Ele beneficia 937,7 mil servidores do governo federal, divididos em diversas categorias, todas descritas no Projeto de Lei 2203/11, em tramitação na Câmara. O impacto do reajuste é de R$ 1,65 bilhão em 2012.
No geral, o parecer não acrescentou nenhum centavo nos gastos com pessoal: os R$ 203,2 bilhões do projeto original foram mantidos pelo relator. No ano passado, por exemplo, o parecer final adicionou R$ 179 milhões para o funcionalismo público.
Segundo Chinaglia, não houve acordo nas negociações travadas pelo governo com o Judiciário e o MPU, que ele mediou. O Executivo também não concordou com ganhos reais para os beneficiários do INSS que recebem acima do mínimo. A maior dificuldade, de acordo com ele, foi conciliar a demanda por reajustes com a manutenção da estabilidade fiscal, em um quadro de incerteza econômica. “Procurei criar as condições para a negociação. Procurei fazer aproximações, mas não deu”, afirmou Chinaglia.
Negociação continua
Apesar de o parecer sair sem a dotação necessária para os aumentos, o próprio Chinaglia admite que “o processo ainda não se encerrou”. Parlamentares da oposição e da base aliada, membros da Comissão Mista de Orçamento, já manifestaram em diversas ocasiões apoio ao reajuste de servidores públicos e dos aposentados. Na semana passada, líderes da base chegaram a ensaiar a divulgação de um abaixo-assinado apoiando o aumento do Judiciário e do MPU, mas acabaram desistindo diante da possibilidade de desgaste político com o Executivo.
O parecer final será colocado em votação no colegiado na quarta-feira (21). Caso os aumentos sejam aprovados, os recursos terão que sair das áreas que foram priorizadas pelo relator-geral e que estão elencadas no parecer preliminar aprovado em novembro. Entre os candidatos a perder dotação estão a Lei Kandir, que recebeu R$ 3,4 bilhões, o plano Brasil sem Miséria, contemplado com R$ 1 bilhão a mais por Chinaglia, e as ações de apoio aos pequenos e médios produtores rurais, que foram ampliadas em R$ 200 milhões.
Investimentos
A atuação dos parlamentares garantiu o acréscimo de R$ 32,1 bilhões ao projeto enviado pelo Executivo (veja tabela abaixo). O texto original previa um orçamento efetivo (conceito que exclui os gastos com refinanciamento da dívida pública) de R$ 1,572 trilhões. Após acréscimos de receita e despesa no Congresso, o valor ficou em R$ 1,602 trilhões.
Entre as grandes despesas, o maior ganho foi em investimentos (do orçamento fiscal e da seguridade), que cresceu 37,6%, passando de R$ 57,9 bilhões para R$ 79,7 bilhões. Dos R$ 32,2 bilhões acrescentados na fase setorial e geral de tramitação, R$ 21,8 bilhões foram destinados a investimentos. As estatais, por sua vez, vão investir outros R$ 106,8 bilhões, valor que foi mantido.
Segundo Chinaglia, desde que recebeu a relatoria-geral, sua intenção era focar em políticas sociais e investimentos públicos. “Aumentar o investimento é a maneira mais segura de manter o nível de emprego, de gerar oportunidades e proteger o Brasil da crise”, afirmou.
O relator também elevou, de forma pontual, algumas dotações reivindicadas por bancadas ou relatores setoriais. É o caso do Fundo Partidário, que recebeu mais R$ 90 milhões em relação à fase setorial, totalizando R$ 324,7 milhões para 2012. E dos recursos para o programa de garantia de preços mínimos, gerenciado pelo Ministério da Agricultura, que passaram de R$ 600 milhões para R$ 900 milhões.
Reportagem – Janary Júnior
Edição – Daniella Cronemberger