terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Moradores da conquista reclamam de esgotos estourados na rua Valdomiro Lopes


Salomão Matos
Da redação de ac24horas
salomao.matos@gmail.com
Os moradores do bairro Conquista em Rio Branco no Acre, reclamam de pelo menos três esgotos estourados na rua Valdomiro Lopes, que vem causando problemas na saúde dos moradores e prejuízo no comércio local.
Um outro problema relatado pelos moradores, é que com a erosão das chuva dos últimos dias, um poste da rede de energia elétrica está prestes a cair sobre as casas.
Eles alegam que o problema já é de conhecimento tanto pela prefeitura da capital quando da companhia elétrica mas até o momento, nenhum providencia foi tomada no sentido de dirimir os problemas naquela comunidade.

“O Gladson tem sido um pai para Cruzeiro do Sul”, diz Wagner Sales


“O deputado federal Gladson Cameli, este sim, tem sido um pai para Cruzeiro do Sul”. A frase foi dita pelo prefeito de Cruzeiro do Sul, Wagner Sales (PMDB), em reunião realizada nas comunidades Simpatia e São Geraldo, no sábado,21, com centenas de pessoas onde realizou uma prestação de contas e avaliação da administração municipal sobre os serviços prestados às comunidades do vale do Juruá.

De acordo com Wagner, Gladson Cameli tem sido um dos maiores apoiadores do município desde a sua chegada na Câmara dos Deputados, em fevereiro de 2007, quando ele ainda nem era prefeito.
Só em 2011, o parlamentar cruzeirense destinou cerca de R$ 6 milhões em emendas para sua cidade natal, que serão utilizados para investimentos nos mais diversos setores de infraestrutura, saúde, esporte e educação.
Na conversa com a comunidade, Wagner Sales lembrou que tem se dedicado diariamente a investir na educação e na saúde dos ribeirinhos, enfatizando que já construiu 37 escolas durante sua administração, e pretende ampliar um extenso trabalho já realizado junto a zona rural de Cruzeiro do Sul.
Ao falar para os presentes, o deputado Gladson Cameli agradeceu o apoio sempre recebido durante suas campanhas eleitorais e reafirmou seu compromisso de continuar servindo o povo do Juruá.
“Não tenho cansado de repetir que meu dever como parlamentar é correr em busca de recursos para o desenvolvimento do nosso Acre. Tenho trabalhado dia e noite para que todos os municípios acreanos sejam contemplados com recursos que atendam as necessidades apresentadas por várias classes do nosso estado”, afirmou Gladson Cameli.
Wagner salientou que Gladson tem honrado o povo do Juruá e todas as demais famílias acreanas, sendo um deputado que além de trabalhar pela liberação de recursos em Brasília, também está presente na vida e nas diversas localidades acreanas.

Confiança na indústria melhora em janeiro


31/1/2012 10:41,  Por Redação, com Reuters - de São Paulo


A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta terça-feira que o Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 0,5% em janeiro na comparação com o mês anterior. O indicador avançou de 101,8 no mês passado para 102,3 pontos. Segundo a FGV, O índice ficou acima dos quatro últimos meses de 2011, mas ainda abaixo da média histórica, de 103,9 pontos.
produção industrial
O ICI de janeiro ficou acima dos quatro últimos meses de 2011 com 102,3 pontos
Entre os componentes do indicador, tanto o Índice da Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) subiram. O ISA subiu 0,6% em relação a dezembro, para 103,0 pontos, o maior nível desde agosto de 2011.
O IE cresceu pelo quarto mês consecutivo, com alta de 0,6%, para 101,7 pontos. A combinação de resultados sinaliza que a atividade industrial segue em recuperação lenta e gradual no curto prazo, disse a FGV.
A alta do Índice de Situação Atual refletiu principalmente a variação no quesito que mede os estoques. Em janeiro, 6,3% das empresas consideraram excessivo o atual nível de estoques, o menor percentual desde junho de 2011, quando ficou em 5,3%. No mês passado, o percentual foi de 10,2%.
Já a proporção das empresas que avaliaram o nível de estoques como insuficiente baixou de 2,2% em dezembro para 1,2% em janeiro.
O Índice de Expectativas mostrou a continuação de uma lenta melhora nas perspectivas dos empresários para os meses seguintes. O quesito relativo ao emprego voltou a subir em janeiro após ter recuado em dezembro e alcançou 111,4 pontos, maior nível desde julho de 2011, quando atingiu 113,8 pontos.
De acordo com a FGV, das 1.204 empresas consultadas, 21,2% disseram pretender ampliar o quadro de pessoal no primeiro trimestre de 2012, contra 19,4% em dezembro. O percentual das que preveem diminuição do número de funcionários baixou de 9,9% em dezembro para 9,8% em janeiro.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou de 83,4% em dezembro para 83,7% neste mês, o maior desde julho de 2011, quando chegou a 84,1% e superior à média histórica desde 2003, de 83,3%, segundo a FGV.

Economia para pagamento de juros da dívida supera meta do governo em 2011

 Por Redação, com ABr - de Brasília



O superávit primário, receitas menos despesas, excluídos os juros da dívida, do setor público consolidado – governo federal, estados, municípios e empresas estatais – chegou a R$ 128,710 bilhões, em 2011. O resultado superou a meta para o ano, que era de R$ 127,9 bilhões e corresponde a 3,11% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB). Somente em dezembro, o superávit primário ficou em R$ 1,934 bilhão.
economia
Superávit primário do setor público consolidado, governo federal, estados, municípios e empresas estatais, chegou a R$ 128,710 bilhões, em 2011
Mas o esforço fiscal do setor público não foi suficiente para cobrir os gastos com os juros nominais (encargos financeiros) que incidem sobre a dívida. Esses juros chegaram a R$ 20,574 bilhões, em dezembro, e a R$ 236,673 bilhões no ano. Com isso, o déficit nominal, que são receitas menos despesas, incluídos os gastos com juros, ficou em R$ 18,640 bilhões, no mês passado, e em R$ 107,963 bilhões, em 2011.
No ano passado, o Governo Central (Banco Central, Tesouro Nacional e Previdência) registrou superávit primário de R$ 93,035 bilhões, com R$ 2,503 bilhões registrados em dezembro. A meta do Governo Central era atingir R$ 91,76 bilhões.
Os governos regionais (estaduais e municipais) registraram déficit primário de R$ 508 milhões, no mês passado. No ano, houve superávit primário de R$ 32,963 bilhões em 2011, abaixo da previsão de R$ 36,1 bilhões para municípios e estados.
As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit primário de R$ 2,712 bilhões em todo o ano passado e déficit de R$ 61 milhões, em dezembro.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sem Ruas, moradores do conjunto Novo Horizonte pedem socorro


Ray Melo,

da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com
Sem qualquer tipo de benefício na área de infraestrutura, os moradores do conjunto Novo Horizonte, no Bairro Floresta, não aguentam mais o sofrimento provocado pelo inverno. Com as chuvas, as ruas abertas pelos populares estão em estado deplorável, impossibilitando as pessoas que possuem transporte levar seus veículos para suas casas.
A situação se agrava nas casas de moradores que possuem parentes com deficiência que precisam se deslocar para tratamento de saúde. Alguns cadeirantes estão impossibilitados de sair à procura de assistência e fisioterapia. Os populares se dizem abandonados pela prefeitura de Rio Branco, que segundo eles, não se esquece de mandar o carnê de IPTU.
Para sair de suas casas em dias de chuva, os moradores precisam calçar sacolas plásticas. Um protesto está sendo organizado pelos populares, que colocarão nomes de ramais nas ruas que são identificadas como “projetadas”. “Esperamos que neste ano eleitoral, o medo do PT perder as eleições os faça trazerem algum benefício”, diz Rosa Martins, 46.
Francisco Silva, 43, é pai de deficiente afirma que o filho precisa fazer fisioterapia três vezes por semana, para que os músculos não atrofiem, mas desde dezembro vem tendo problemas de deslocamento. “Tenho que levar meu filho nos braços, por mais de 500 metros. Quando chove não saio com medo de levar um tombo e prejudicar ainda a saúde dele”.
Segundo os moradores, por várias vezes fizeram reivindicações na prefeitura da capital, mas nunca foram atendidos. Os populares são unanimes em afirmar que a única esperança é o medo dos administradores do PT perder o poder em Rio Branco. “Não existe desculpas para o descaso. Porque em pouco mais de um ano, o governo fez mais que em oito de prefeitura?”, questiona João Brandão.

Uso de tecnologia em escolas depende menos de plataforma e mais de conteúdo disponível, defendem especialistas

Por Redação, com ABr - de Brasília

Tecnologias
O uso da tecnologia na educação depende mais da forma como a escola irá inserir essas ferramentos do que a plataforma utilizada, afirmam especialistas
Depois de prefeituras e governos estaduais receberem ou adquirirem cerca de 574 mil laptops por meio do Programa Um Computador por Aluno (UCA), o Ministério da Educação (MEC) acena com a possibilidade de inserir os tablets nas salas de aulas das escolas públicas brasileiras.
Especialistas concordam que o sucesso do uso das tecnologias em educação não depende apenas da plataforma utilizada, mas sim da forma como a escola irá inserir essas ferramentas no aprendizado e também dos conteúdos digitais disponíveis.
A diretora da Fundação Pensamento Digital, Marta Voeclker, aponta que a escola pode “mudar de paradigma” a partir da tecnologia. Ela ressalta que o uso das máquinas – seja um computador, laptop ou tablet – pode transformar a lógica do aprendizado.
Alunos deixam de ser meros “recebedores” de conteúdo e podem evoluir para autores. “A tecnologia nos ajuda a sair de uma educação por instrução e memorização para uma educação de construção e colaboração. Uma tecnologia que a criança use a imagem, escreva e formalize ali seu entendimento. Se tenta mudar a escola há 100 anos e a tecnologia vem ajudar nisso”, explica.
Sob esse ponto de vista, Marta defende que o “hardware” não importa tanto. O essencial é ter à disposição ferramentas que possibilitem um uso educacional de laptops e tablets para que as máquinas não sejam meros reprodutores dos conteúdos que já estão nos livros didáticos. “A escola vai aos poucos se tornando digital, os professores estão fazendo blogs, a gente se apropria das redes sociais, mas não há algo pensado para a escola que precisa de uma transição para a época digital”, aponta.
A especialista no uso das tecnologias da educação ressalta, entretanto, que essa transição da escola analógica para a digital precisar ser feita aos poucos.
Leva tempo e exige uma reflexão da sociedade a respeito do que se espera da escola. “Quando o educador começa a trabalhar esses projetos chega um momento que o sistema não reconhece o que ele está fazendo. Isso está acontecendo em todo o mundo. No Brasil nós temos um ambiente mais propício à mudança, até do ponto de vista da legislação. Mas é uma mudança grande porque aí chegam as avaliações que hoje ainda se baseiam muito na memorização”, diz Marta. “O que precisava é de um pensamento estratégico dentro do governo para pensar esse assunto a longo prazo”, completa.
Para Ilona Becskeházy, diretora da Fundação Lemann, a primeira e principal estratégia é buscar conteúdos pedagógicos que possam ser acessados por meio dos equipamentos. “Se você não selecionar conteúdo de alto padrão, tanto faz se é papel, lousa, ou tablet. E isso a gente não faz no Brasil. A lógica deveria ser: primeiro você busca o conteúdo e depois você procura como é a melhor maneira de distribui-lo. Se ele for bom pode ser até um mimeógrafo”, critica.
Em 2012, pela primeira vez, o edital publicado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a compra dos livros didáticos que são distribuídos às escolas públicas do país inclui os chamados “objetos educacionais complementares aos livros didáticos”.
Isso significa que as editoras poderão apresentar conteúdos em formato digital que, se aprovados, poderão ser adquiridos pelo governo para uso na rede pública.

Kassab tem 22% de bom e ótimo em São Paulo

Por Redação, com Vermelho.org.br

São Paulo
Apenas 22% dos eleitores aprovam a atual gestão do Prefeito Gilberto Kassab (foto)
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) mantém o menor índice de popularidade de seu segundo mandato, aponta a pesquisa Datafolha publicada nesta segunda. De acordo com pesquisa realizada nos dias 26 e 27 de janeiro, 22% dos eleitores aprovam a atual gestão.
O resultado mostra uma oscilação dentro da margem de erro (três pontos percentuais, para mais ou para menos) em relação à última pesquisa, feita em dezembro, quando 20% dos entrevistados avaliaram seu governo como ótimo ou bom.
A aprovação ao prefeito vinha em curva descendente desde julho de 2010, quando 42% dos entrevistados avaliavam seu governo positivamente.
Como a variação entre os resultados de dezembro e de janeiro está dentro da margem de erro, não é possível afirmar se essa tendência se inverteu.
A reprovação à gestão Kassab também permaneceu estável: 37% dos eleitores consideram seu governo ruim ou péssimo, contra 40% na pesquisa anterior. Os que veem sua administração como regular são 39% em janeiro, ante 38% no mês passado.
A melhor avaliação da gestão Kassab aconteceu durante a campanha eleitoral que o reconduziu ao cargo, em 2008. Na semana seguinte ao primeiro turno, 61% dos eleitores avaliavam seu governo como ótimo ou bom.
No momento em que Kassab negocia o apoio de seu partido na disputa pela sucessão municipal, a pesquisa também mostra que 46% dos eleitores não votariam no candidato indicado pelo prefeito e que seu apoio seria indiferente para 37%.
A pesquisa foi feita com 1.090 eleitores da cidade de São Paulo e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral com o número 00001/2012.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Prédio do Theatro Municipal foi atingido por desabamento com 11 vítimas entre mortos e feridos

Por Redação - do Rio de Janeiro
desabamento

Duas pessoas morreram, segundo constataram os bombeiros e o Theatro Municipal foi seriamente avariado pelo desabamentoocorrido na noite desta quarta-feira. Os bombeiros já constataram que um prédio desabou completamente, outro ficou parcialmente destruído e parte do anexo do Municipal sofreu avarias. As vítimas fatais foram localizadas no primeiro imóvel a ruir. A nuvem de poeira ainda cobria o local e impedia uma avaliação detalhada dos danos.
Pessoas próximas aos edifícios que ruíram, nesta noite, relatam ter ouvido gritos pouco após a explosão e o forte ruído.Os prédios comerciais situam-se na rua 13 de Maio, de 20 andares, Centro do Rio de Janeiro. A Avenida Almirante Barroso e um trecho entre a Rua Senador Dantas e Avenida Rio Branco encontram-se interditados ao tráfego de veículos em ambos os sentidos devido ao incidente. Segundo nota, equipes da pefeitura já estão no local, assim como o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Rio de Janeiro. A Treze de Maio é uma via sem circulação de automóveis.
Na segunda-feira, segundo testemunha, houve um princípio de incêndio no 18º andar de um edifício distante cerca de 100 metros do local onde ocorreram os desabamentos nesta quarta-feira. O edifício do antigo banco Banerj, próximo ao Buraco do Lume, onde funcionam várias secretarias de Estado, foi evacuado
– Eu estava no 14º, deu para sentir o desespero – lembra.

Espetáculo com tempo contado


Festival do Gelo e da Neve de Harbin, China, um dos maiores eventos de esculturas de gelo do mundo, teve início no dia 5 de janeiro e durará um mês

Sede do IBAMA fecha e favorece comércio ilegal de animais silvestres no Juruá



A falta de fiscalização está contribuindo para a prática de crime ambiental em Cruzeiro do Sul. Desde que a sede do IBAMA fechou as portas no ano passado tem aumentado o comércio ilegal de carne de animais silvestres.
O mercado clandestino é visível quando se encontra carne ou mesmo os animais abatidos em vários pontos da cidade, tendo inclusive, clientela garantida para a venda. É possível encontrar porco selvagem, veados, pacas, cutias e aves de diversas espécies.
A certeza da impunidade é tão grande que não é segredo que algumas pensões têm oferecido pratos feitos à base de carne de animais selvagens. “Como a carne de caça tem um cheiro forte, as vendedoras cozinham em casa e já levam tudo preparado”, revela um cliente.
Nessa época do ano, quando aumentam as águas do rio Juruá, aumenta a oferta de animais silvestres, já muitos deixam seu habitat e se tornam presas fáceis dos caçadores.
O chefe regional do IBAMA no Juruá, Isaac Iberson admitiu que cabe ao órgão fiscalizar, mas que a demanda é maior do que a estrutura de que o Instituto dispõe para combater essa prática.
Da redação de ac24horas – Rio Branco, Ac
com informações Juruá Online

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Caiu na rede, mas nem sempre é peixe!


Saiba quais são os desafios do marketing de relacionamento na interação empresa-cliente nas redes sociais

Por Mayara Emmily, Revista Administradores

Quer ver uma promoção inacreditável ou um pequeno deslize de uma empresa estourar e ficar na boca do povo? Acredito que, mesmo que não tivéssemos uma pista na pergunta, saberíamos onde encontrar a resposta: é só colocar no Twitter. Esse é apenas um exemplo da influência e da proliferação viral de informações que as redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut, blogs, etc.) proporcionam ao servirem de espaço para críticas, debates, elogios e até calúnias, que são vistos instantaneamente por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.
As redes sociais são tão influentes nas relações e no modo de se comunicar atual, que deixaram de ser apenas espaços para relacionamento interpessoal e passaram a servir como plataformas de interação entre empresas e clientes. Assim, as organizações – que buscam cada vez mais estreitar laços com seu público-alvo para atendê-lo adequadamente – passam a participar desse meio e a usufruir das novas possibilidades de comunicação. Mesmo as empresas que "fogem" das redes de relacionamento estão sujeitas a elas por causa de consumidores que a criticam ou elogiam por determinado produto ou serviço.
Imagem: ThinkStock

Todo esse recente contexto de interação empresa-cliente fez uma verdadeira revolução nas práticas de marketing de relacionamento, ou seja, o marketing centrado no cliente. E, claro, dúvidas sobre o tema não faltam para a grande maioria: como potencializar o contato com os consumidores e a empresa nas redes? Quais os pontos positivos e negativos dessa interação? Quais os novos desafios do marketing de relacionamento diante do fenômeno das redes sociais?
Desvendando o marketing nas redes
Os desafios que as redes sociais apresentam para o marketing de relacionamento vão desde a melhor maneira de utilização de seus recursos aos encargos assumidos pelas empresas a partir de sua maior exposição à opinião pública. Marcelo Miyashita, professor de marketing e um dos principais especialista no assunto no Brasil, explica que é fundamental a compreensão de que as redes sociais são mídias do usuário, e não das empresas.
Para ele, existem três desafios para o marketing de relacionamento nesse meio: "O primeiro deles é compreender as ferramentas nessa plataforma, cada rede social e sua etiqueta no uso. O segundo desafio é monitorar as redes e buscar onde, como e quando a empresa, seus produtos e suas marcas são citados. O terceiro é definir uma política clara de atendimento e relacionamento com esse tipo de usuário. Por exemplo: o que fazer quando o cliente reclama numa rede social e como agir depois em termos de relacionamento com um usuário atendido".
Conrado Adolpho, autor do livro "Google Marketing - O Guia Definitivo do Marketing Digital" e fundador da agência Publiweb, afirma que, além de ser importante que a empresa tenha capacidade de gerir o conhecimento produzido, o principal intuito é aprender a ouvir o cliente nas redes sociais: "Uma vez que você abre um canal de comunicação, as pessoas vão falar. Vão reclamar, vão sugerir. A partir desse momento, a empresa deve fazer algo. Não adianta simplesmente ouvir e deixar tudo como está. Essa mudança de cultura – que deixa o consumidor participar da gestão, da criação de novos produtos – tem que ser um desafio organizacional", afirma.
Relacionamento empresa-cliente
A velocidade e o acesso promovido pelas redes sociais permitem que os clientes se tornem mais exigentes e críticos, além de aumentar seu poder de influência com a ampliação de plataformas na internet. Os protestos dos consumidores diante de um serviço ou produto falho podem alcançar grandes proporções. "Por isso, é uma boa ideia estruturar uma equipe qualificada para gerir o relacionamento nas redes, e que possa dedicar-se exclusivamente a esse processo", explica Eduardo Soutello, diretor de planejamento da agência e|ou. Para ele, "é preciso implantar monitoramento real time sobre a marca e suas concorrentes, e dedicar-se verdadeiramente a entender o que os clientes estão falando", aconselha.
Outro ponto importante é quando o relacionamento empresa-cliente vai além dos negócios e torna-se uma característica do perfil ou da filosofia da própria organização. Para a gerente de marketing do Agora Sistema de Ensino e do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva, Cristiana Prado Gomes, é necessário unir a cultura organizacional com a das redes sociais: "Deve-se integrar melhor esferas que sempre estiveram separadas, como marketing e TI, bem como as plataformas de comunicação e colaboração interna e externa. Mas, do ponto de vista do marketing, tão importante quanto abrir canais é saber modular essa comunicação, ter uma intencionalidade nas relações, para que se saiba exatamente o que buscamos nesse oceano de estímulos e informações", explica.
Muitas organizações possuem seu próprio sistema de cadastro dos clientes, chamado CRM (Customer Relationship Management, ou Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente), que organiza os consumidores de acordo com os seus objetivos, gerenciando os relacionamentos, além de atuar nas redes sociais, como Facebook e Twitter. As organizações de sucesso conseguem, como afirma o professor Miyashita, travar um relacionamento via rede social com o cliente, para depois trazê-lo para sua própria rede.
Os altos e baixos das empresas nas redes
Um exemplo de empresa que teve as redes sociais como aliadas foi a Azul Linhas Aéreas, que mantém o site Viajamos (www.viajamos.com.br). A rede, de acordo com Marcelo Miyashita, reúne quase 100 mil pessoas que gostam de viajar e se conhecer. "Não é uma rede social de pessoas que gostam da Azul, é uma rede de pessoas que gostam de viajar e compartilhar suas experiências. A empresa não se coloca como hub (parte central) da rede, mas sim como patrocinadora e mantenedora de um espaço para as pessoas se conectarem".
Já o professor de marketing da PUC-SP, Luiz Claudio Zenone, destaca o sucesso da Pirelli com a criação do personagem on-line homônimo, o Dr. Pirelli, para tirar dúvidas dos consumidores. "Assim, a empresa mantém a satisfação utilizando os princípios de conteúdo, ética e estratégia", explica.
Ainda assim, a instantaneidade e o aumento das possibilidades de acesso do cliente à empresa nas redes sociais (e vice-versa) podem ser uma faca de dois gumes. Conrado Adolpho cita exemplos de empresas que ignoraram a força das redes sociais, como aconteceu recentemente com a Renault e a Arezzo. No caso da Renault, uma cliente insatisfeita com seu carro fez barulho com uma câmera na mão e a internet ao seu lado. Ela alegou ter tentado entrar em contato com a empresa diversas vezes, inclusive por via judicial, para que a montadora realizasse a assistência de seu veículo ainda no período da garantia. Sem sucesso, acabou apelando para as redes sociais. A Renault acabou entrando com uma liminar para que a cliente retirasse o material postado nas suas redes sociais.
Já a Arezzo foi hostilizada por lançar uma coleção chamada PeleMania composta por sapatos, bolsas e echarpes com pele de raposa e coelho. O caso gerou bastante polêmica no Facebook e Twitter pela reação de repúdio por parte de internautas e de protetores dos animais. Pressionada pela repercussão negativa nas redes, a Arezzo acabou cancelando a coleção.
E com isso, a rede social deixa um alerta: da mesma forma que pode ser uma importante aliada da empresa, ela pode ser fonte para maus comentários. Basta, então, escolher e saber a melhor forma de aproveitá-la.
Fique de olho!
Confira os conselhos de diversos especialistas em marketing para potencializar o relacionamento nas redes sociais 
"Não existem fórmulas prontas para as empresas, mas construção rápida, consciente e profissionalizada de ações numa linguagem compreensível para os usuários dessas redes" (Valdir Ribeiro Borba, autor do livro "Marketing de Relacionamento para Organizações de Saúde")
"O primeiro e decisivo passo é concentrar os esforços no desenvolvimento de uma estratégia de relacionamento. Em seguida, verificar os processos organizacionais existentes e analisar quais são as mudanças possíveis e necessárias. Depois, planejar – em conjunto com todas as áreas organizacionais – os investimentos necessários em tecnologia e em capacitação pessoal. Por último, verificar as etapas de implantação" (Luiz Claudio Zenone, consultor organizacional especialista em marketing e professor de graduação e pós da PUC-SP)
"O fundamental é a empresa ser fiel a si mesma. Para enfrentar a superexposição tentadora das redes sociais, é preciso estar disposto a viver sob as regras desse meio. Não dá para ser 'social' pela metade. É uma mudança de mentalidade – não apenas de ferramentas – que exige uma visita contínua às raízes e à identidade de cada organização, que não poderá mudar tanto a ponto de não reconhecer mais a si mesma" (Cristiana Prado Gomes, gerente de marketing do Agora Sistema de Ensino e do Ético Sistema de Ensino, da Editora Saraiva)
"Nas redes, o consumidor deixa claro seu desejo por transparência e, consequentemente, cobra essa postura das empresas, que precisam estar atentas a esse movimento. Entender qual é o comportamento do seu público-alvo nas redes sociais é o melhor caminho para a definição de estratégias condizentes com os valores e as missões de cada negócio" (Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI Inteligência) 

Marketing de relacionamento: história
O marketing de relacionamento, surgido na década de 1980, se diferencia do marketing tradicional basicamente por ter ações voltadas mais para o consumidor do que para o apelo ao produto, buscando o fortalecimento das relações empresa-cliente. Tem como intuito satisfazer e fidelizar o consumidor a uma determinada empresa.