Ter, 26 de Abril de 2011 00:19
O
presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre, Assuero
Veronez, declarou em entrevista na tarde desta segunda-feira (25), que
pode haver desabastecimento de carne no Estado.
A
entrevista foi concedida a uma emissora local que com Ação Civil
Pública que impediu 14 frigoríficos no estado de abater gado oriundos de
fazendas que promoveram desmate ilegal nos últimos cinco anos, pode
fazer faltar carne no comércio acreano e haverá um aumento do preço do
produto no mercado local.
Para
Assuero, “sem alternativas os proprietários dessas fazendas terão de
procurar o mercado de frigoríficos do estado de Rondônia, o que vai
gerar desemprego aqui e também vai encarecer o preço da arroba do boi
por causa do frete e isso será repassado ao consumidor. Se essa medida
não for revista, vamos passar a comprar carne de Rondônia e bem mais
caro”, lamentou.
Informações
de Cruzeiro do Sul, [município distante 760 quilômetros da capital do
Acre], dão conta que já falta carne bovina nos açougues e mais da metade
dos restaurantes e churrascarias não abriram as portas na cidade por
falta de carne.
Para
o procurador da União, Anselmo Henrique, que gravou entrevista na TV
Acre, “essa é uma manobra dos pecuaristas e pode gerar uma nova ACP,
dessa vez com base na Lei de crimes contra a ordem tributária e
econômica”, afirmou.
A
Promotora do Meio Ambiente, Meri Cristina Amaral disse na última
terça-feira (19), que a ACP movida pelos Ministérios Público Federal,
Estadual e do Trabalho contra os 14 frigoríficos do Acre e o IBAMA, se
fez necessária para que a pecuária seja desenvolvida de acordo com a
legislação ambiental.
Para
Meri Cristina, “o IBAMA também figura como réu, para que o órgão cumpra
com o seu dever de efetivar o embargo das propriedades que já foram
autuadas anteriormente” disse ela.
Salomão Matos- da redação de ac24horas com informações da TV Acre
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