sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Na TV, PSDB defende herança maldita de FHC


O PSDB fez a defesa do legado de FHC em programa de TV que foi ao ar na noite da última quinta-feira (13). O próprio ex-presidente foi o principal garoto-propaganda do partido neoliberal e conservador.
Afinado com o discurso do capital financeiro e da mídia conservadora, o PSDB apresentou um bordão demagógico de combate à inflação, segundo o “sábio” FHC “o maior mal para os trabalhadores”.
O programa de TV dos tucanos citou o Plano Real e fez a apologia da famigerada Lei de Responsabilidade fiscal, expressão jurídica das políticas de arrocho adotadas para assegurar o pagamento da dívida pública em detrimento do gasto social e do investimento público.
FHC disse uma verdade e muitas mentiras. Afirmou que “as principais reformas” no Brasil foram realizadas pelo seu partido. De fato, foi o PSDB que promoveu, durante os dois mandatos de FHC as reformas neoliberais e conservadoras que mutilaram a democracia, comprometeram a soberania nacional e degradaram a vida do povo. A maior de todas as mentiras foi a afirmação de que o programa Bolsa Família do governo Lula se originou no governo de FHC.
Doutor nas artes de sofismar e tergiversar, FHC referiu-se à gestão de Lula, sem o citar, como de continuidade.
“Na época tínhamos certas dúvidas se as mudanças ficariam se mudasse o governo. Por que o PT se opôs a tudo, mas mudou o governo e eles entenderam que era melhor seguir o caminho.”
O ex-governador e candidato derrotado à Presidência da República, José Serra, também apareceu no programa dos tucanos. Juntamente com seu aliado, o senador Aloysio Nunes Ferreira, Serra fez uma guerra interna no partido porque foi preterido pela direção paulista no programa de TV estadual.
Os tucanos atribuíram a Serra o papel de fazer as críticas mais duras ao governo da presidente Dilma. Serra repetiu os bordões de seu partido: acusou o governo de “corrupção” e, “incompetência”
A direção partidária incumbiu ao senador Aécio Neves, rival de Serra, o papel de apresentar a plataforma dos tucanos. Também aqui o discurso foi vazio: defesa de “gestão eficiente”, exemplificada com as ações dos governos do PSDB nos estados.
O programa também levou ao ar o líder do partido no Senado, Álvaro Dias (PR), o líder na Câmara, Duarte Nogueira (SP), o presidente nacional da sigla, Sérgio Guerra (PE), além da presidente do PSDB Mulher, Thelma de Oliveira, e do presidente da Juventude do PSDB, Marcello Richa.
Da redação

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