

Renato Carvalho

Rio de Janeiro - Dois candidatos ao cargo de diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional
(FMI) estarão com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta semana,
para pedir o apoio do Brasil. Hoje a ministra das Finanças da França,
Christine Lagarde, terá um almoço com Mantega e depois será recebida
pelo presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini. O Brasil será o primeiro país a ser
visitado por Lagarde após o anúncio oficial da sua candidatura. Na
quarta-feira, será a vez do presidente do Banco Central do México,
Agustín Carstens, ser recebido por Mantega. Ele teve uma primeira
conversa com o ministro por telefone. O governo brasileiro ainda não
revelou quem apoiará.
Ao mesmo tempo, o governo brasileiro começa a pressionar para que os países ricos adotem algum tipo de controle de saída de capitais para países emergentes. Carlos Cosendey, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, afirma que a questão é muito complexa para que só os países desenvolvidos pensem nela. Os representantes do FMI também admitem o problema, mas dizem que não há soluções definitivas. "Hoje existem cinco ferramentas para controle de capitais, mas há poucos anos eram só duas, o que mostra a complexidade da questão. E não conseguimos chegar a nenhuma solução definitiva neste seminário", afirma Nicolás Eyzaguirre, diretor do FMI. A grande conclusão foi que os países emergentes vão continuar adotando soluções individuais, já que não há, por enquanto, receita única para brecar a especulação vinda dos países ricos, mesmo depois de diversas discussões na última semana em evento no Brasil.
Ao mesmo tempo, o governo brasileiro começa a pressionar para que os países ricos adotem algum tipo de controle de saída de capitais para países emergentes. Carlos Cosendey, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, afirma que a questão é muito complexa para que só os países desenvolvidos pensem nela. Os representantes do FMI também admitem o problema, mas dizem que não há soluções definitivas. "Hoje existem cinco ferramentas para controle de capitais, mas há poucos anos eram só duas, o que mostra a complexidade da questão. E não conseguimos chegar a nenhuma solução definitiva neste seminário", afirma Nicolás Eyzaguirre, diretor do FMI. A grande conclusão foi que os países emergentes vão continuar adotando soluções individuais, já que não há, por enquanto, receita única para brecar a especulação vinda dos países ricos, mesmo depois de diversas discussões na última semana em evento no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário