sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Fracasso do Fogão Geralux é debatido no plenário da Assembleia Legislativa



Deputados querem saber porque o equipamento distribuído aos seringueiros não funciona
Deputados debateram nesta quarta-feira, 24, o fracasso do fogão Geralux nas comunidades isoladas. O programa recentemente implantado por meio de pesquisas não funciona. Quase um milhão de reais foi gasto na execução e distribuição do produto, que de acordo com alguns deputados,  é patrimônio do estado, e estão se estragando pela falta de funcionalidade.
Em visita a reserva do Antimary, a deputada Marileide Serafim  colheu algumas imagens da atual utilização dos fogões Geralux. O equipamento nasceu com funcionalidade de cozinhar e produzir energia suficiente para acender três lâmpadas e ligar uma televisão ou outros equipamentos de baixo consumo, como rádio.
Mas o que foi detectado, é que os fogões não estão funcionando. A aposição lembrou que os equipamentos são patrimônio do estado, e que o governo precisa fazer prestação de contas do investimento. “A gente constatou que eles estão jogados aos pedaços, sem utilidade”, disse a deputada Serafim.
O Deputado Major Rocha, que também esteve na comunidade isolada, teceu críticas ao investimento de quase um milhão de reais na pesquisa e aquisição dos fogões. Ele disse ainda que providências vai tomar, à respeito do assunto. “Vamos encaminhar expediente ao Ministério Público, para que apure o desperdício desse programa de quase um milhão que não deu certo”.
Para os deputados Manoel Moraes (PSB) e Moisés Diniz (PC do B), não se pode tabular o projeto em fracasso, por que houve uma tentativa de trazer as comunidades isoladas, o conforto da vida urbana. Para eles, o investimento em tecnologia não deve ser considerado como algo infalível
“O que seria da humanidade se não fosse a pesquisa”, destacou Moraes. “Foi uma tentativa do governo de levar energia à quem não tem. A primeira experiência não deu certo. É uma questão tecnológica, não política”, disse Moisés Diniz.

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