sábado, 18 de junho de 2011


Ministro: banda larga popular já no 2º semestre

 8:20,  Por José Dirceu
Muito bom que após o discurso do ex-presidente Lula na abertura do II Encontro Nacional dos Blogueiros, em Brasília, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo tenha reafirmado o compromisso do governo Dilma Rousseff, de universalizar o acesso à banda larga no país (leiam post acima).
“Quando fui chamado para o Ministério das Comunicações, a presidenta me apresentou duas prioridades no nosso trabalho: expandir o uso da internet no Brasil com uma qualidade maior e a um preço menor”. O ministro reiterou que “colocar a internet de baixo custo e popularizá-la é prioridade absoluta do governo Dilma.”
Com isso, observou, teremos uma melhoria no “nível de informações, na criatividade, interação, desempenho escolar, produtividade no trabalho e vamos gerar muitos empregos”. Paulo Bernardo ressaltou, ainda, a força das redes sociais e a propagação de ideias, de debates, de fazer contrapontos e influenciar a opinião pública.
A necessidade do marco regulatório da mídia
Muito importante, também, o miistro ter ressaltado a importância do novo marco regulatório e o compromisso do governo Dilma com a liberdade de expressão e com a democracia. “Lutamos muito tempo para resgatar e estabelecer a democracia do país e a liberdade de expressão”, justificou.
Paulo Bernardo também destacou que a nossa Constituição prevê o marco regulatório para a mídia e que o país “não pode ter concentração, monopólio, racismo, preconceito, discriminação, xenofobia. Ela estabelece, também, que se obedeça (na mídia eletrônica) a um conteúdo nacional e local mínimo”. O ministro também defendeu o direito de resposta a todo brasileiro  quando atacados pela grande mídia.
Adiantou que no próximo semestre o governo implementará um programa de acesso à banda larga com preços que vão de R$ 25,00 a R$ 35,00 mensais. Lembrou, porém, os problemas da falta de infraestrutura que virão diante desta demanda. Ele afirmou a necessidade de termos investimentos e o papel da Telebrás neste sentido: “vamos precisar de investimentos, associações para construir redes de fibra ótica – disseram que precisamos de US$ 144 bi, mas eu não acredito nisso”.
O ministro também explicou as dificuldades de se colocar a banda larga em regime público, levando-se em conta que hoje há cerca de 5 mil provedores no país. “Não temos como opção colocar a internet em regime público. É complicado outorgar isso às empresas, e não temos todo esse orçamento.”

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