terça-feira, 28 de junho de 2011

Produtos destinados a índios em situação de risco estragam no pátio da Funai

Alimentos foram destinados ao Estado pelo governo federal e deveriam beneficiar povos indigenas de várias aldeias
Alegando falta de combustível, coordenação da Funai, a Fundação Nacional do Índio  em Rio Branco deixa mais de mil quilos de produtos alimentícios em pátio externo. A demora em fazer a entrega dos alimentos, perdeu-se todo o estoque de Fubá, por causa da data de validade.
Esses produtos chegaram á sede da Funai no início do mês de abril: Arroz, feijão, açúcar e leite em pó. Todos os alimentos foram destinados pelo Governo Federal para que a Fundação entregasse nas aldeias que tem famílias em situação. Só que a demora em fazer a entrega completou dois meses, e os alimentos continuam numa varanda com apenas uma lona cobrindo parte das embalagens.
O fubá está em sala separada porque chegou ao limite da data de validade há uma semana, e não pode ser mais consumido. O leite em pó será o próximo a se perder. A data de validade é até o início de agosto, o restante dos produtos, tem validade entre setembro e novembro.
A Coordenadora da Funai Maria Vanizia Nascimento não divulgou a quantidade de alimentos estocados, nem quanto se perdeu com o fubá. Mas garantiu que até a próxima semana todos os alimentos serão entregues.
Os produtos fazem parte de um programa do Governo Federal, no qual, a Conab envia aos Estados alimentos para cestas básicas. A cesta deve ser entregue ás famílias que perderam o roçado, que tiveram aldeias alagadas pelos rios. A coordenação Funai explicou que a comida veio, mas faltou o dinheiro do combustível e aluguel de carros e barcos. Sem ter como entregar, os produtos estão no pátio há dois meses.
Nesta segunda-feira algumas mercadorias serão levadas para aldeias Nukinis no Juruá. Outra leva vai para a aldeia Xanenawa em Feijó. O restante, garante a coordenadora, deve ser entregue até a semana que vem para índios que moram nos municípios de Assis Brasil, Manoel Urbano, Sena Madureira, Boca do Acre e Pauini ambos no Amazonas. Quanto ao fubá perdido não foi explicado quem vai pagar o prejuízo.

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